Febre Oropouche se espalha pelo país, alerta Ministério da Saúde

O Brasil registrou mais de 5.000 casos de febre Oropouche, principalmente na região Norte, mas a doença está se espalhando pelo país.

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Mosquitos são transmissores da febre Oropouche e população deve manter cuidados | Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

O Brasil contabiliza, até agora, 5.102 de febre Oropouche, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde. O órgão alerta que a doença atingiu, principalmente os estados da região Norte, mas está se espalhando pelo país.

DOENÇA SE ESPALHA: Até o dia 15 de março deste ano, foram registrados 2.947 casos na Amazônia e 1.528 em Roraima, os demais casos foram registrados ou estão em investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

“Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, alerta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

A secretária de Vigilância afirma que foram distribuídos a toda a rede de Laboratórios Centrais do país, testes para detectar a doença  e monitorando as ocorrências para, segundo ela, "entender melhor essa nova arbovirose”.

PÚBLICO ATINGIDO: A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos. As demais faixas etárias mais afetadas pela doença são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

TRANSMISSÃO: A transmissão da febre Oropouche é principalmente por mosquitos. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus se multiplica no mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela. Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença: silvestre e urbano.

PREVENÇÃO: A prevenção da febre do Oropouche envolve evitar a proliferação de criadouros de mosquitos e o contato com eles, principalmente em regiões de mata. O uso de roupas de mangas compridas e repelentes sobre as áreas expostas de pele é fundamental durante visitas a essas áreas.

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