A fumaça das queimadas, que já é um problema de saúde em várias regiões do planeta, pode se tornar ainda mais mortal nas próximas décadas.
É isso o que apontam dois estudos publicados nesta quarta-feira (17) na revista científica "Nature", que mostram que o avanço do aquecimento global deve aumentar tanto a frequência quanto a intensidade dos incêndios florestais — e, com isso, o número de mortes ligadas à inalação da fumaça.
MORTES
Nos Estados Unidos, a estimativa é de que, até 2050, o país registre cerca de 70 mil mortes adicionais por ano provocadas pela poluição vinda dos incêndios, caso as emissões de gases de efeito estufa sigam altas.
Globalmente, o número pode chegar a 1,4 milhão de mortes prematuras anuais até o fim do século.
Para chegar nesse número, os cientistas construíram modelos estatísticos e de aprendizado de máquina baseados em dados de emissões de fogo entre 2001 e 2021.
Com isso, cruzaram essas informações com registros de todas as mortes nos EUA entre 2006 e 2019.
Com informações do g1.