Governo propõe reajuste de até 31% para os professores

Os aumentos propostos variam de 13,3% a 31%, mas só começarão a ser aplicados a partir de 2025.

Professores de universidades e escolas federais ainda estão em greve | Rovena Rosa/Agência Brasil
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Os professores das universidades e colégios federais estão em greve há um mês, e finalmente, uma proposta de aumento salarial foi apresentada a eles. De acordo com essa oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI)os aumentos propostos variam de 13,3% a 31%, mas só começarão a ser aplicados a partir de 2025. Esta proposta representa uma mudança significativa em relação à anterior, que previa reajuste zero em 2024.

Como será o reajuste

O aumento salarial proposto será diferenciado com base na categoria dos professores. Aqueles que recebem salários mais altos terão um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que ganham menos poderão receber até 31% de aumento. Essa proposta é considerada a última oferta do MGI aos docentes do ensino superior, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Reajuste linear

Além disso, o MGI destacou que, com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total acumulado ao longo de quatro anos ficaria entre 23% e 43%. Essa perspectiva representa uma melhoria em relação à proposta anterior, que totalizaria um aumento de 21,5% ao longo de quatro anos.

Negociações

Diante dessa proposta, o Andes planeja realizar novas rodadas de assembleias para decidir a resposta a ser dada até o próximo dia 27. Inicialmente, os professores esperavam uma contraproposta que atendesse à sua reivindicação de um aumento salarial de 22,71%, com pagamentos ainda neste ano.

Recomposição

Além do aumento salarial, os professores também buscam a recomposição do orçamento das universidades federais e a revogação de normas que prejudicam a carreira docente, implementadas no governo anterior. Na terça-feira (21), está agendada uma reunião entre o MGI e os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que também estão em greve desde março, para apresentação de uma proposta. (Com informações da Agência Brasil)

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