Grávida morre após não conseguir atendimento em hospital público

Após ser socorrida, Thais foi levada em uma ambulância até o HRG

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Nayara Thais de Oliveira Ribeiro, de 25 anos, morreu no último domingo (5/2), no Hospital Regional do Guará, após sofrer uma parada cardíaca. Thais estava grávida de poucas semanas. A família da jovem conta que viveu uma verdadeira maratona em busca de atendimento médico, e o caso teve grande repercussão nas redes sociais.

A mãe conta que um vigilante orientou Thais a se sentar em uma cadeira de rodas até que pudesse ser atendida por um médico. Segundo Aurea, nas duas unidades de saúde, não foi feito nem o registro da passagem da jovem. Por conta da demora e já desesperado, o marido de Thais decidiu levá-la a uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).  Ao chegar Thais já estada em estado grave, passando muito mal, assim que chegou no SAMU ela sofreu uma parada cardíaca.

Após ser socorrida, Thais foi levada em uma ambulância até o HRG, onde finalmente conseguiu atendimento. No entanto, segundo a mãe, já era tarde demais. “Lá me deixaram ver minha filha, mas, quando entrei, percebi que não era mais ela quem estava ali. Ela puxava o ar com muita dificuldade e já entendi que estava quase morta”, conta a mãe.

Após a morte de Thais, um amigo da família fez um desabafo nas redes sociais e parentes dela fizeram uma página no Facebook em memória da jovem.Segundo a Secretaria de Saúde do DF, “não há registro de passagem da paciente no Hospital Regional de Ceilândia nem na UPA da região administrativa. O registro encontrado mostra que o atendimento foi realizado no Hospital Regional do Guará, após atendimento realizado pelo Samu e resgate por helicóptero do Corpo de Bombeiros”.



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