HUT já atendeu cinco mil vítimas de acidentes de trânsito em 2022

Tão essencial quanto alertar sobre esses números é advertir sobre o impacto pessoal e social que acontece com as vítimas e suas famílias

HUT já atendeu cinco mil vítimas de acidentes de trânsito em 2022 | Ascom
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Levantamento do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), vinculado a Fundação Municipal de Saúde (FMS), revela que a principal causa isolada de internações realizadas na unidade nesse mês de julho são os acidentes de trânsito.

O HUT é referência em atendimentos de poli traumas e registrou 4.700 entradas de vítimas de acidentes de trânsito com 1.700 cirurgias desse perfil no decorrer desse ano, o que corresponde a cerca de 20% do total de atendimentos na emergência, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O perfil dos pacientes internados em decorrência de acidentes de trânsito é formado em 87% por motociclistas, entre 21 e 40 anos, do sexo masculino, que têm plena atividade social. No entanto, adolescentes, de 11 a 20 anos, também aparecem na lista, o que serve como sinal de alerta.

HUT já atendeu cinco mil vítimas de acidentes de trânsito em 2022 - Foto: Ascom

Com o serviço integrado de trauma para atendimento emergencial de fraturas e outras ocorrências, inaugurado em julho do ano passado, o HUT passou a adotar o modelo preconizado pelo SUS para hospitais de referência onde o paciente tem atendimento em até 30 minutos por uma equipe intensivista, além do suporte de exames por imagem e clínicos, acelerando o diagnóstico e a decisão médica.

Os ortopedistas atendem a maioria das vítimas de traumas de trânsito, sendo muitos de alta complexidade o que onera bastante o custo da saúde pública, um recorte feito, de janeiro a julho em 2022, indica um custo médio somente com materiais especiais (OPME) utilizados nessas intervenções de mais de um milhão de reais.

Tão essencial quanto alertar sobre esses números é advertir sobre o impacto pessoal e social que acontece com as vítimas e suas famílias. Afinal, muitos ficam com sequelas, como dificuldade e até impossibilidade de se locomover e, consequentemente de trabalhar, estudar, levar a vida. “Em todos os contextos, é importante que as pessoas tenham responsabilidade, respeitar os limites de velocidade, não ingerir bebidas alcoólicas, usar o cinto de segurança e respeitar a sinalização”, comenta o médico e diretor do HUT, Fábio Marcos de Sousa.



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