Assessores garantem que Barack Obama está disposto a atacar a Síria

Intervenção deve acontecer depois que inspetores da ONU deixarem o país

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Os Estados Unidos buscam uma nova estratégia para atacar a Síria depois que o parlamento britânico rejeitou uma ação militar, mas os americanos não estão totalmente sozinhos.

A França deu, nesta sexta-feira (30), uma demonstração de apoio. O presidente François Hollande disse que está disposto a punir o regime de Bashar al-Assad pelo suposto ataque químico.

Em viagem pela Ásia, o secretário de defesa americano, Chuck Hagel, afirmou que os Estados Unidos seguem buscando uma coalizão internacional para decidir sobre uma ação militar.

Na Síria, os inspetores da ONU concluem nesta sexta (30) as investigações.

Fontes americanas dizem que um ataque unilateral poderia acontecer depois da partida dos inspetores, mas cresce também em Washington a oposição a mais uma intervenção militar, sem o respaldo da ONU.

Do lado de fora da Casa Branca, manifestantes protestaram contra uma possível ação militar na Síria. Lá dentro, esse foi o assunto que dominou a agenda do presidente Barack Obama.

Em uma teleconferência à noite, a cúpula militar informou líderes do congresso sobre o suposto ataque com armas químicas, no último dia 21. Segundo participantes da reunião, não há certeza do envolvimento do presidente Bashar al-Assad no episódio, mas há elementos suficientes para justificar uma intervenção militar.

Alguns congressistas preferem esperar o relatório da ONU, antes de tomar qualquer decisão.

A postura cautelosa ganhou força depois que o parlamento britânico votou contra uma ação militar na Síria. Derrotado, o primeiro-ministro David Cameron já avisou que vai respeitar a decisão.

Oficialmente, a Casa Branca diz que Obama ainda não se decidiu sobre um possível ataque, mas assessores próximos ao presidente garantem que ele está disposto a agir, mesmo sem a participação do tradicional aliado europeu.

Segundo fontes citadas pela imprensa americana, seria um ataque cirúrgico contra alvos militares. A expectativa é que essa intervenção aconteça depois de sábado (31), quando os inspetores da ONU vão deixar a Síria.

Enquanto os Estados Unidos decidem o que fazer, o governo sírio desloca tropas e equipamentos. Na quinta-feira (29), Bashar al-Assad subiu o tom e disse que está pronto para reagir ao ataque americano.



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