Autoridades da Indonésia detalharam nesta segunda-feira como localizaram a brasileira Juliana Marins, desaparecida após um acidente no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país. Segundo publicação no Instagram oficial do Parque Nacional Gunung Rinjani, a publicitária foi encontrada com a ajuda de um drone e permanece presa em um penhasco rochoso, a cerca de 500 metros de profundidade, aparentemente imóvel.
EQUIPES DE RESGATE
Duas equipes de resgate foram acionadas para alcançar Juliana Marins e instalar um ponto de ancoragem a cerca de 350 metros de profundidade. No entanto, saliências no terreno impediram a fixação. As equipes tentaram escalar até a vítima, mas enfrentaram neblina densa, baixa visibilidade e terreno extremo, o que aumentou o risco. Por segurança, os socorristas recuaram para uma posição mais segura.
USO DE HELICÓPTERO
Segundo o Parque Nacional Gunung Rinjani, uma reunião virtual foi realizada com o governador da província de Sonda Ocidental para avaliar o resgate. O chefe do Escritório de Mataram Basarnas afirmou que o resgate aéreo por helicóptero é tecnicamente possível, mas depende das especificações da aeronave e das condições climáticas, que podem mudar rapidamente e afetar a operação.
FAMÍLIA FALA DE NEGLIGÊNCIA
Os esforços de resgate no segundo vulcão mais alto da Indonésia foram retomados na manhã desta segunda-feira (horário local). A família de Juliana criticou o novo recuo das equipes, alegando negligência e cobrando mais agilidade, já que ela está há três dias sem água, comida ou agasalhos.
"Conseguimos a confirmação que o resgate conseguiu localizar novamente a Juliana e está, neste momento, descendo até o local onde ela foi avistada", escreveu a família pouco antes das buscas serem interrompidas.