Cidade italiana vota lei que pode vetar uso de roupas curtas

Prefeito afirmou que a minissaia estará liberada na localidade

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Mulheres de roupas curtas | Arquivo

A localidade de Castellammare di Stabia, cidade litorânea da Província de Nápoles (sul da Itália), votará nesta segunda-feira (25) um novo regulamento da polícia municipal que prevê multas de até R$ 1.198 (500 euros) para mulheres que usem roupas muito curtas ou decotadas.

No novo regulamento, considerado um "decálogo" das boas maneiras pelo prefeito, Luigi Bobbio, estão previstas multas de R$ 59,9 (25 euros) a R$ 1.198 (500 euros) para pessoas que usem roupas curtas demais, andem pela cidade em trajes de banho ou digam blasfêmias em locais públicos, entre outras coisas.

Bobbio disse que não se trata de uma proibição de peças como as minissaias, e garante que só serão punidas pessoas que mostrem a roupa íntima em público por estarem usando, por exemplo, saias muito curtas, vestidos ou camisas que mostrem o sutiã e calças de cintura baixa.

- A minissaia não está proibida. O regulamento fala sobre peças de roupas muito curtas, portanto, as que deixem descoberta a roupa interior.

Nestes casos, segundo Bobbio, a pessoa será multada por "violação da decência pública". Contra o novo regulamento, que chegará nesta segunda-feira ao plenário municipal, as mulheres do oposicionista Partido Democrata (PD), organizaram uma concentração em frente à sede da câmara em protesto por normativas que consideram "ofensivas à dignidade da mulher".



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