Confinamento priva famílias dos velórios

Além das restrições de viagem, a França limita a 20 o número de pessoas que acompanham o falecido no cemitério ou crematório.

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Diante do coronavírus, muitos europeus confinados não podem mais prestar uma última homenagem ao falecido. Famílias têm desistido de ir ao funeral de seus entes queridos. Os que vão podem enfrentar multas por ter participado de uma procissão fúnebre. Uma das alternativas tem sido fazer enterros em vídeo.

Além das restrições de viagem, a França limita a 20 o número de pessoas que acompanham o falecido no cemitério ou crematório.

"O que vou dizer é terrível de ouvir: precisamos limitar os deslocamentos o máximo possível e, mesmo sob essa circunstância, não devemos nos desviar da regra", disse o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe.

Bênçãos rápidas ainda podem ser dadas no cemitério ou no crematório, privados de um registro de condolências pelas mesmas razões sanitárias, sem mencionar que os participantes não podem se confortar com beijos ou abraços.

Também não há exceções para as "estrelas": a família da cineasta Tonie Marshall, recentemente falecida, teve que desistir de organizar uma missa, assim como a da atriz Suzy Delair.

Todas as religiões estão envolvidas, como o Islã, que tem milhões de seguidores na França.

O Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM) convida, por exemplo, a limitar "a 5 o número de pessoas presentes" nos velórios.

A Itália, o primeiro país europeu a confinar sua população, foi ainda mais longe suspendendo cerimônias religiosas, "incluindo enterros".



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