Os Estados Unidos emitiram um novo comunicado elevando o alerta de viagem para a Venezuela ao nível 4, o mais alto da escala, orientando, cidadãos e residentes legais americanos a deixarem o país sul-americano imediatamente.
'Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país devido ao alto risco de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade, agitação civil e infraestrutura de saúde precária', afirma o texto.
O comunicado, republicado após uma revisão de segurança neste mês, mantém o alerta máximo e reforça: “Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país.” Desde março de 2019, a Embaixada dos EUA em Caracas não opera mais, deixando cidadãos americanos sem serviços consulares ou assistência emergencial.
O texto também menciona que grupos terroristas colombianos atuam nas fronteiras da Venezuela com Colômbia, Brasil e Guiana, sem fornecer mais detalhes. O novo alerta surge em meio a um aumento das tensões entre Estados Unidos e Venezuela, marcado por ameaças do governo Trump sobre uma possível incursão militar na região.
Além disso, segundo reportagem da Bloomberg, o empresário Joesley Batista, da JBS, esteve recentemente em Caracas para tentar convencer Nicolás Maduro a renunciar. A reunião teria ocorrido em 23 de novembro, dias após uma conversa entre Maduro e o então presidente Donald Trump. A renúncia do líder venezuelano era um dos principais objetivos do governo americano, e autoridades ligadas a Trump teriam sido informadas sobre a viagem de Joesley.