A falta de equipamentos e de energia está levando a situações em que pacientes na Faixa de Gaza estão sendo submetidos a cirurgias e amputações de membros do corpo sem receber anestesia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que mais de 160 agentes de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e socorristas, foram mortos durante o conflito entre o Hamas e Israel, enquanto estavam em serviço.
Essa escassez de recursos médicos e energia é consequência do bloqueio à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza pela fronteira com o Egito. Conforme a ONU, apenas cerca de 560 dos milhares de caminhões que aguardam na fila conseguiram entrar em Gaza, e nenhum deles transportava combustível, essencial para alimentar os geradores dos hospitais.
NOVA LISTA PARA SAÍDA DE GAZA SEGUE SEM BRASILEIROS
Nesta terça-feira, 7 de novembro, o governo do Egito retomou a divulgação de uma lista de cidadãos estrangeiros com dupla nacionalidade autorizados a deixar a Faixa de Gaza. Este território é controlado pelo grupo terrorista palestino Hamas e tem sido alvo de ataques de Israel há um mês.
A nova lista de autorizações inclui cidadãos da Alemanha (159), Romênia (104), Ucrânia (102), Canadá (80), França (61), Moldova (51), Filipinas (46) e Reino Unido (2). No entanto, o Brasil, que tem 34 pessoas aguardando para sair, não foi contemplado novamente, conforme relatado pelo embaixador Alessandro Candeas do Escritório de Representação na Cisjordânia.
Na sexta-feira, 3 de novembro, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, comunicou ao seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira, que todos os cidadãos estrangeiros deveriam deixar a Faixa de Gaza até a quarta-feira, 8 de novembro. No entanto, no dia seguinte, os egípcios fecharam a passagem de Rafah.
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