O golpe não é necessariamente um "acordo fechado", sugere o analista político Alex de Waal, dada a "tremenda capacidade de mobilização cívica do Sudão". "Sempre que os militares tentaram ultrapassar o limite, a mobilização das ruas puxou eles de volta. Suspeito que é isso que veremos agora", disse ele.
De acordo com a página do ministério da Informação do Sudão no Facebook, o primeiro-ministro pediu para as pessoas se manifestarem em apoio ao governo.
Fotos e reportagens mostram manifestantes se reunindo em Cartum. Tropas militares também foram destacadas para reprimir os atos. Em junho de 2019, antes que a transição democrática fosse acordada, soldados abriram fogo contra manifestantes em Cartum, matando pelo menos 87 pessoas.
As memórias desse massacre estão na mente da população enquanto os dois lados se confrontam.