Israel projeta que guerra com Hamas pode se estender até 2025

Esta é a primeira vez que o governo israelense fornece uma estimativa sobre a duração do conflito, ampliando as preocupações sobre a estabilidade na região

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Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (à esquerda) e palestinos desabrigados em Gaza (à direita) | Montagem/MeioNews

A guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza deve durar "pelo menos, muitos meses", afirmou nesta quarta-feira (29) o conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi. Hanegbi indicou que os combates podem continuar ao longo de 2024 e possivelmente até o ano seguinte. Esta é a primeira vez que o governo israelense fornece uma estimativa sobre a duração do conflito, ampliando as preocupações sobre a estabilidade na região.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - Foto: Reprodução

controle de 75% do corredor de Philadelphi, a área estratégica

No fim de abril, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a entrada do Exército em Rafah seria a etapa final da guerra. Nesta quarta, Hanegbi atualizou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) já controlam 75% do corredor de Philadelphi, uma área estratégica entre Gaza e o Egito. Ele destacou a importância de garantir que o contrabando de armas seja impedido, uma tarefa conjunta com os egípcios.

A guerra em Gaza já matou quase 43 mil palestinos - Foto: Reprodução

ataque israelense a um acampamento em Rafah

As declarações de Hanegbi ocorrem em um momento de tensão aumentada, após um ataque israelense a um acampamento em Rafah que resultou na morte de 45 civis, incluindo crianças. A tragédia gerou condenação internacional, inclusive de aliados tradicionais de Israel. O Exército israelense alegou que as mortes foram causadas por um incêndio "inesperado e não intencional" após o bombardeio de um alvo do Hamas.

As maiores vítimas do bombardeio israelense ao território palestino são crianças, quase 19 mil morreram - Foto: Reprodução

ajuda humanitária

Paralelamente, o Pentágono anunciou a remoção temporária do cais construído pelos EUA para a entrada de ajuda humanitária em Gaza, após parte da estrutura se romper. A porta-voz Sabrina Singh informou que o píer será reparado no porto de Ashdod, Israel, com previsão de conserto em uma semana. Desde sua instalação, o cais facilitou o transporte de 137 caminhões de ajuda humanitária, segundo a ONU.

Para mais informações, acesse meionews.com

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