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Justiça de Dubai condena estudante de Direito à prisão perpétua por uso de drogas

Mia, natural de Huyton, Merseyside, agora cumpre a pena em regime fechado e pode permanecer presa até 2050, dependendo da aplicação da legislação local

Justiça de Dubai condena estudante de Direito à prisão perpétua por uso de drogas | Foto: Reprodução
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A britânica Mia O’Brien, de 24 anos, estudante de Direito da Universidade de Liverpool, foi condenada à prisão perpétua em Dubai após ser flagrada com 50 gramas de cocaína em outubro do ano passado.

Segundo relatos de uma ex-companheira de cela, Mia afirmou ter usado drogas em uma festa, mas negou envolvimento com tráfico. “Ela me disse: ‘Eu usei drogas’. Mia sabia que estava em apuros, mas não parecia pensar que seria tratada como traficante”, contou a mulher ao jornal The Sun.

AMIGA FOI LIBERADA

A estudante foi presa junto com uma amiga e o namorado dela. O homem também recebeu pena de prisão perpétua. Já a amiga foi liberada e retornou ao Reino Unido após testar negativo para cocaína. A ex-companheira de cela ainda declarou que Mia havia brigado com a amiga e que o namorado estaria em posse da droga.

O’Brien está detida atualmente na prisão de Al Awir. A mesma fonte descreveu o centro de detenção como “vil” e “sem luz”, com condições precárias de saneamento.

O QUE DIZ A FAMÍLIA 

A mãe da estudante, Danielle McKenna, de 46 anos, afirmou ao Mail Online que a filha não é usuária de drogas e que nunca havia tido problemas anteriores. 

“Mia sente que destruiu a própria vida porque queria ser advogada ou procuradora. Falo com ela, mas ela não consegue falar muito ao telefone. Ela cometeu um erro estúpido ao visitar uma amiga e o namorado em Dubai”, declarou.

PRESA ATÉ 2050

Danielle organizou duas campanhas de arrecadação de fundos para custear a defesa da filha e permitir que um familiar a visitasse, mas ambas foram retiradas das plataformas por violarem regras que proíbem pedidos ligados à defesa de determinados crimes.

Mia, natural de Huyton, Merseyside, agora cumpre a pena em regime fechado e pode permanecer presa até 2050, dependendo da aplicação da legislação local.

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