O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que o país não permitirá que um barco com ajuda humanitária e ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg, chegue à Faixa de Gaza. Israel justifica o bloqueio naval para impedir que o Hamas importe armas.
O navio Madleen, da Freedom Flotilla Coalition, que partiu da Sicília com 12 ativistas a bordo – entre eles a deputada francesa Rima Hassan e o ator Liam Cunningham –, anunciou neste domingo (8) que pretendia chegar às águas de Gaza. No entanto, o grupo relatou uma interferência eletrônica nos radares da embarcação.
Greta Thunberg, antes da partida, classificou o "silêncio mundial" sobre a situação em Gaza como "um genocídio transmitido ao vivo". Israel nega as acusações e as considera antissemitas.
Apesar de Israel ter permitido a entrada de alguma ajuda básica em Gaza no último mês, trabalhadores humanitários alertam para o risco de fome. Uma tentativa anterior da Freedom Flotilla de chegar a Gaza por mar fracassou em maio, após um navio do grupo ser atacado por drones, ataque que o grupo atribuiu a Israel.