Prefeito japonês renuncia após 99 denúncias de assédio sexual

As alegações incluem toques inapropriados, comentários de teor sexual e solicitações inadequadas feitas a funcionárias da administração de Ginan

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Prefeito Hideo Kojima | AFP

Na quinta-feira (29/2), o prefeito de Ginan, uma pequena cidade localizada no centro do Japão, anunciou sua renúncia em meio a acusações de assédio sexual. Hideo Kojima, de 74 anos, enfrenta 99 casos de suposto assédio sexual, conforme apontado por uma investigação independente.

As alegações incluem toques inapropriados, comentários de teor sexual e solicitações inadequadas feitas a funcionárias da administração da cidade. Kojima negou algumas das acusações, alegando que gestos como tocar nos seios e nádegas das trabalhadoras ou dar tapinhas em suas cabeças eram expressões de "gratidão".

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Além disso, as denúncias indicam que o prefeito expunha suas pernas ao arregaçar as calças e solicitava que as funcionárias tocassem em seu corpo. As revelações foram inicialmente publicadas na revista Shukan Bunshun, levando à abertura de uma investigação independente.

Até o momento, nenhum processo judicial foi instaurado contra Hideo Kojima. Sua renúncia ocorre em meio à crescente atenção sobre casos de assédio sexual e à necessidade de abordar tais questões de maneira efetiva para garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso.

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