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Quase 25 anos depois, três novas vítimas do 11 de Setembro são identificadas nos EUA

Avanços na análise de DNA permitiram a identificação de duas mulheres e um homem entre os mortos nos atentados às Torres Gêmeas, que deixaram 2.753 vítimas em Nova York

Ataque ao World Trade Center em Nova York em 11 de setembro de 2001 | Foto: Seth Mcallister/AFP
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Quase 24 anos após os ataques de 11 de setembro de 2001, três novas vítimas do World Trade Center foram oficialmente identificadas em Nova York. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (7) pelo prefeito Eric Adams e pelo legista-chefe, Dr. Jason Graham. As identificações ocorreram por meio de tecnologia avançada de DNA e com o apoio das famílias. 

Com as novas identificações, chega a 1.653 o número de vítimas reconhecidas a partir dos restos mortais do 11 de Setembro. Entre elas estão Ryan Fitzgerald, de 26 anos; Barbara Keating, de 72; e uma mulher não identificada a pedido da família. 

A dor de perder um ente querido nos ataques terroristas de 11 de setembro ecoa através das décadas, mas com essas três novas identificações, damos um passo à frente para confortar os familiares que ainda sofrem com aquele dia, afirmou o prefeito Adams, que atuava como policial na cidade na época dos atentados. 

Ryan Fitzgerald estava no 94º andar do World Trade Center quando o avião atingiu a torre. Barbara Keating voltava para casa na Califórnia após visitar os netos quando seu voo foi usado no ataque. 

O processo de identificação das vítimas do 11 de Setembro é o mais complexo da história dos EUA. Com nova tecnologia de sequenciamento genético, foi possível extrair DNA de amostras muito degradadas. Mais de mil vítimas ainda não foram identificadas, e o trabalho continua para honrar os mortos e dar respostas às famílias.

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