Quem tossir em policiais e lojistas do Reino Unido pode ser preso

Houve relatos de pessoas tossindo nos rostos de policiais, agentes que atuam na emergência e lojistas. Responsáveis podem ser acusados de agressão.

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Qualquer pessoa com suspeita de coronavírus que tossir deliberadamente em equipes de emergência pode ser presa por dois anos, disse o diretor de processos públicos do Reino Unido, Max Hill, nesta quinta-feira (26).

Hill disse que houve relatos de pessoas tossindo nos rostos de policiais, outros agentes de emergência e lojistas. Os responsáveis podem ser acusados de agressão.

Em comunicado, o diretor de processos públicos afirmou que "trabalhadores de emergência são mais essenciais do que nunca, à medida que a sociedade se reúne para combater a pandemia de coronavírus".

"Estou, portanto, chocado com relatos de policiais e outros trabalhadores na linha de frente serem deliberadamente alvo de pessoas que alegam ter Covid-19. Deixe-me ser bem claro: isso é um crime e precisa parar, disse Hill.

CRÉDITO: Daniel Leal-Olivas_AFP

Na quarta-feira, um homem de 45 anos admitiu três acusações de agredir um trabalhador de emergência depois de alegar ter coronavírus e tossir em policiais de Londres, que o prenderam por mais um crime, informou o Serviço de Promotoria.

Em Blackburn, norte da Inglaterra, um homem de 40 anos foi preso depois de ameaçar cuspir em policiais na segunda-feira (23) que perguntaram por que ele estava na rua com outras duas pessoas. O questionamento foi feito após o governo anunciar que as reuniões sociais estavam proibidas e pedir que as pessoas sigam regras estritas de distanciamento social.

'Tsunami de pacientes'

Os hospitais públicos de Londres enfrentam um "tsunami contínuo" de pacientes de coronavírus, ao mesmo tempo que devem atuar com uma falta "sem precedentes" de profissionais porque muitos estão doentes, afirmou um dos diretores do Serviço Nacional de Saúde britânico.

Apesar de um grande aumento nas últimas semanas de sua capacidade de receber pacientes em unidades de terapia intensiva, os hospitais da capital registram "uma explosão" do número de "pacientes gravemente enfermos, uma espécie de tsunami contínuo", afirmou Chris Hopson do NHS (o SUS do Reino Unido) à rádio pública BBC.

O Reino Unido já registra 9,6 mil casos de infecção e mais de 460 mortes por causa do novo coronavírus, segundo cálculos da universidade americana Johns Hopkins.



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