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Reino Unido anuncia US$ 2 bilhões para fornecer mísseis de defesa à Ucrânia

O objetivo é reforçar as defesas ucranianas, especialmente em um momento de crescente ameaça da Rússia. Financiamento será para compra de mísseis.

Primeiro-ministro do Reino Unido | Foto: Rishi Sunak-AFP
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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste domingo um acordo de £1,6 bilhões (US$ 2 bilhões ou R$ 11,8 bilhões) para fornecer 5.000 mísseis de defesa aérea à Ucrânia. O financiamento será destinado à compra dos mísseis multifuncionais leves, que serão fabricados pela empresa Thales. O objetivo é reforçar as defesas ucranianas, especialmente em um momento de crescente ameaça da Rússia. O ministério da Defesa do Reino Unido informou que os mísseis poderão ser lançados de diferentes plataformas, incluindo terra, mar e ar.

Acordo

Keir Starmer destacou a importância do acordo, afirmando que ele será crucial para proteger a infraestrutura vital da Ucrânia, agora sob intenso ataque, e para preparar o país para garantir a paz no futuro. A medida ocorre no contexto de uma guerra em andamento que já dura três anos e após um recente ataque russo envolvendo mais de 200 drones, considerado o maior ataque desse tipo desde o início do conflito.

Maior segurança

A Thales, responsável pela fabricação dos mísseis, garantiu que os sistemas de defesa têm um alcance superior a 6 quilômetros, o que torna a defesa aérea ucraniana mais eficiente em interceptar ameaças aéreas. O fornecimento desses mísseis, portanto, vai além de um simples apoio militar, sendo uma forma de garantir maior segurança para as áreas mais críticas da Ucrânia, especialmente contra ataques de longo alcance.

Soberania

O acordo entre o Reino Unido e a Ucrânia reflete o contínuo compromisso da Grã-Bretanha com a segurança e soberania ucraniana, além de reforçar as relações bilaterais entre os dois países. O apoio do Reino Unido à Ucrânia, tanto em termos financeiros quanto militares, é um elemento central na resposta internacional ao conflito com a Rússia, que continua a lançar novos desafios à estabilidade global.

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