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Sede da CIA sofre tentativa de invasão nos EUA; veja detalhes

Mulher tenta ultrapassar portões do complexo em Langley e acaba detida; caso ocorreu horas após ataque antissemita em Washington

Sede da CIA no estado de Virigina, nos EUA | Foto: Carol M. Highsmith/United States Library of Congress
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A sede da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) foi alvo de uma tentativa de invasão na madrugada desta quinta-feira (22), em Langley, no estado da Virgínia. A informação foi revelada pela emissora NBC, que afirma que a suspeita foi baleada pelos seguranças, mas sobreviveu.

A agência ainda não confirmou o disparo, mas informou, por meio de um porta-voz, que a equipe de segurança abordou uma pessoa nos arredores dos portões principais. A mulher, segundo fontes da agência Reuters, tentou invadir o local dirigindo pela via de saída, desobedecendo à ordem de parada dos guardas.

Ela agora está sob custódia das autoridades, e a entrada principal do complexo foi temporariamente fechada por precaução. Funcionários foram instruídos a utilizar rotas alternativas.

Suspeita tem histórico policial

Fontes próximas à investigação revelaram que a invasora é uma cidadã americana com registro anterior de dirigir sob influência de álcool. Apesar disso, ainda não há informações sobre sua motivação para tentar entrar na sede da CIA.

O episódio ocorreu por volta das 4h (horário local) e mobilizou forças policiais da região de Fairfax. A situação foi controlada sem vítimas entre os agentes de segurança ou funcionários da agência.

Crime antissemita em Washington acende alerta

Horas antes da tentativa de invasão à CIA, um ataque antissemita chocou Washington. Dois funcionários da Embaixada de Israel nos EUA foram baleados e mortos nas proximidades do Museu Judaico. As vítimas, identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, eram um casal e haviam acabado de sair de um evento no local.

O atirador, Elias Rodríguez, foi detido logo após o ataque. Segundo testemunhas, ele chegou a entrar no museu desarmado e confessou o crime, dizendo: “Eu fiz isso por Gaza.” Ao ser preso, gritou: “Palestina livre.”

Repercussão internacional

O presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o ataque como um crime de ódio antissemita e cobrou ações contra o radicalismo. “O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA.”

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse estar “chocado com os assassinatos antissemitas.” O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o ataque de “ato de terrorismo antissemita perverso.”

A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, afirmou que o governo investiga conexões entre os dois episódios, o que aumenta a tensão em um momento já delicado no cenário internacional.

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