Jornalista Henrique Pires vai comandar Secretaria de Cultura

Uma das metas é o fortalecimento dos jovens talentos do país

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O jornalista gaúcho Henrique Medeiros Pires foi anunciado como secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania. A Secretaria Especial de Cultura integra a estrutura básica da nova pasta, ao lado das secretarias especiais do Desenvolvimento Social e do Esporte. Durante o evento também foram anunciados o secretário especial adjunto de Cultura, José Paulo Soares Martins, e os secretários especiais do Esporte, o general Marco Aurélio Vieira, e do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra.

A qualidade da cultura brasileira foi exaltada por Terra, que destacou que o momento é de “trabalhar com cuidado”, fortalecendo os jovens talentos do país. O ministro da Cidadania afirmou que a união das áreas resultará em fortalecimento, com a manutenção de estruturas básicas agregada à integração: “A fusão dos ministérios não vai tirar a força que cada ministério tem. Vamos ampliar isso, vamos interagir muito mais”. Segundo Terra, a estrutura atual contemplará os componentes do então Ministério da Cultura, que serão fortalecidos com ações integradas com as áreas social e do esporte. “Eu vejo tanto a cultura quanto o esporte como elementos poderosos de trazer a juventude, de atuar em áreas mais violentas, de população mais pobre, para trazer para o desenvolvimento humano, econômico, social”, afirmou. Terra citou o percurso dos rios ao mar para enfatizar o poder dessa união: “Os rios não desaparecem no mar, eles se incorporam e formam um caudal muito maior”.

Em seu discurso, o ministro agradeceu ao ex-ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, pela colaboração no momento de transição, e apresentou o indicado à nova Secretaria Especial, Henrique Pires. O secretário defendeu a Cultura como fator importante neste novo momento do Brasil. “Nós temos mais de 12 milhões de desempregados e a economia da cultura pode ser um fator da diferença. Eu tenho certeza que a cultura tem o potencial de reversão. O que eu puder fazer, do ponto de vista da minha expectativa, vai ser no sentido de que isso se materialize”, afirmou.

Pires citou a amplitude de áreas abarcadas pela cultura e demonstrou a intenção de qualificar as atuais políticas. “O que precisamos fazer é tentar qualificar o que já existe – e tenho certeza de que não partimos da estaca zero, porque já houve, nos últimos dois anos, uma série de avanços em termos de mecanismos de gestão. Precisamos aplicar outros.”

O indicado a ocupar o cargo de secretário especial adjunto de Cultura, José Paulo Soares Martins, ressaltou o novo ministério vai fortalecer ações que permitam fazer o desenvolvimento da cidadania do povo brasileiro. “Costumo dizer que nós só vamos ter pessoas com igualdade de oportunidades no nosso país quando a gente conseguir fazer com que eles tenham uma consciência completa sobre o seu papel em termos de deveres, de responsabilidades e de direitos, que é a essência da cidadania”, destacou. Ainda segundo Martins, a cultura já tem uma “tradição enorme” nessa área porque ela, na sua trajetória, já realiza inclusão social e proporciona o dinamismo do empreendedorismo cultural e da economia criativa. “Então, a cultura entra com uma contribuição muito importante para o que é a missão desse Ministério da Cidadania”, resumiu.

Quem é o secretário

Henrique Medeiros Pires chefiava o gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) desde 2016, na gestão de Terra. Gaúcho, é graduado em Estudos Sociais pelo Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel – RS), com especialização em formulação de políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha). Henrique Medeiros Pires também é jornalista e radialista.

Na UFPel, foi diretor do Departamento de Arte e Cultura e atuou na criação dos cursos superiores de Cinema e Animação e Teatro. Também foi secretário municipal de comunicação de Pelotas e dirigiu fundações de cultura, entre elas o Instituto João Simões Lopes Neto. Henrique Medeiros Pires ainda presidiu a extinta Fundapel e foi coordenador de feiras de livros, festivais de teatro, dança e artes visuais, e um dos responsáveis pela preservação de sítios históricos no Rio Grande do Sul.



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