Madrasta de Bernado diz preferir 'apodrecer na cadeia' a conviver com ele

Madrasta de Bernado diz preferir 'apodrecer na cadeia' a conviver com ele

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Bernardo gritava por socorro e era ameaçado por madrasta | Internet

A enfermeira Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Boldrini, chegou a dizer, durante uma briga em agosto do ano passado, que o garoto não sabia do que ela seria capaz e que preferia "apodrecer na cadeia" a ter de conviver com ele. O áudio da discussão, encaminhado pela polícia à Justiça na semana passada, foi obtido pela RBS e divulgado nesta quarta-feira.

        
Graciele, o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz são réus do processo, apontados pela polícia e pelo Ministério Público como participantes do assassinato do garoto. Todos estão presos. O crime ocorreu em abril deste ano. A família morava em Três Passos e o corpo foi localizado em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância. Bernardo tinha 11 anos.


A discussão, apagada do celular do próprio médico, foi recuperada pelos peritos e reforçou a acusação da polícia. O advogado de Boldrini, Jader Marques, admitiu, ao sair de audiência para tomada de depoimentos de testemunhas, na noite de terça-feira, que as cenas mostram a péssima relação familiar, mas não estabelecem qualquer relação entre seu cliente e o crime.

Diferentes trechos do áudio mostram Bernardo gritando por socorro, acusando Graciele de tê-lo agredido e dizendo querer que ela morresse. Entre as respostas, a madrasta diz frases como "eu vou agredir mais", "tu não sabe (sic) do que eu sou capaz", "eu não tenho nada a perder", "prefiro apodrecer na cadeia do que ficar vivendo nessa casa contigo incomodando", "vamos ver quem tem mais força" e "vamos ver quem vai para baixo da terra primeiro".

No trecho divulgado, a participação do pai durante a discussão se limita a duas intervenções, nas quais pergunta "quem começou a bagunça" e repreende o filho por estar xingando Graciele. "Ninguém merece ser xingado, não é, rapaz", afirma o médico.



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