Cerca de 150 manifestantes ocuparam a sede da Caixa Econômica Federal ontem (18) para reivindicar o cumprimento do acordo firmado com as famílias da Vila Urbano Eulálio, Bom Futuro e Parque Universitário.
Segundo o líder comunitário Washington Feitosa, na última quarta eles foram informados de que não havia sido feito o contrato para a construção das moradias prometidas. Eram 100 lotes no Parque Universitário, 25 no Bom Futuro e 44 na Vila Urbano Eulálio.
Os manifestantes queriam uma reunião com o superintendente da Caixa, Herbert Buenos Aires, e com o diretor da Agência de Desenvolvimento Habitacional, Marcelino Fonteles. Para isso, eles se reuniram na frente do Colégio Liceu e se dirigiram à sede do banco divididos em grupos de 10. ?A gente não poderia entrar todos de uma vez porque eles iriam notar. Fomos subindo aos poucos?, contou Eunice Dias da Silva.
Após a reunião ficou acertado que uma equipe formada pelo diretor da ADH, superintendente da Caixa e lideranças comunitárias visitará no dia 23 a Vila Urbano Eulálio e Bom Futuro para analisar a possibilidade de construir as residências na mesma região. ?Se houver alguém em área de risco, serão poucos. Esses infelizmente terão que sair?, disse Washington Feitosa.
Em relação ao Parque Universitário, haverá uma reunião com o reitor da Universidade Federal. O intuito é garantir às 100 famílias o início da construção das casas naquela área. ?Isso dá a segurança de que elas não serão desapropriadas?, explica Feitosa.