Médico é indiciado por homicídio por perfurar corpo de pacientes

O cirurgião plástico está preso há um mês após ter a prisão decretada pela Justiça.

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O Ministério Público de Roraima denunciou na quarta-feira (15) por homicídio doloso (com intenção de matar) um cirurgião plástico investigado pela morte de duas paciente durante procedimentos de lipoaspiração em Boa Vista. O caso corre em segredo de Justiça.

O cirurgião Henrique José Schiaveto foi acusado de ter provocado a morte da paciente Maurizia Gomes de Souza, 39 anos, mãe de três filhos, em uma lipoaspiração realizada em outubro do ano passado. O médico também é investigado em outros casos, entre eles a morte da defensora pública Maria Luíza, ocorrida dia 7 de janeiro deste ano, também após lipoaspiração.

O irmão do médico, Gleen David Schiaveto, também foi denunciado, sob acusação de ter coagido testemunhas.

Segundo as investigações do MP, Schiaveto teria realizado a cirurgia plástica em Maurizia sem o devido acompanhamento de médico cirurgião auxiliar, assumindo, desse modo, o risco de causar dano à vida da paciente. Ele também teria descumprido uma recomendação técnica de segurança exigida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ao retirar, com a canola de lipoaspiração, gordura em excesso do corpo vítima, causando inúmeras perfurações na região abdominal da mesma.

O MP quer que o acusado pague também uma indenização de no mínimo de R$ 1,2 milhão para reparação dos danos materiais causados pelo crime à família da vítima. Durante as apurações, os promotores descobriram que o médico havia sido condenado por homicídio culposo, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, em 2009, pela morte de uma guianense morreu após a realização de cirurgia plástica.

O cirurgião plástico está preso há um mês após ter a prisão decretada pela Justiça. Ele se apresentou com dois advogados e com o médico Hiran Gonçalves, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM). Os defensores dele tentaram um habeas corpus, que foi negado pelo Tribunal de Justiça.

Schiaveto é investigado também pela morte da defensora pública Maria Luiza Coelho, 49 anos, após fazer uma lipoaspiração. O MP também apura se o cirurgião plástico ofereceu R$ 5 mil para a família de Maurízia, que morreu em 29 de outubro de 2011, após ser submetida a uma lipoaspiração na cidade. A vítima vivia no Amazonas e viajou ao estado vizinho para fazer a cirurgia estética.



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