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Ministro Gilmar diverge em julgamento e vota para liberar ex-jogador Robinho

Para ministro do STF, decisão do Superior Tribunal de Justiça que permitiu cumprimento no Brasil de pena imposta pela justiça italiana deve ser derrubada.

21 de março - Robinho é preso em Santos pela Polícia Federal para cumprir a pena de 9 anos em regime fechado por estupro. | Foto: Andressa Anholete/STF e Reprodução
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (22) pela liberdade do ex-jogador Robinho. A Corte retomou nesta sexta, no plenário virtual, a análise de um recurso da defesa do ex-atleta, que pede a suspensão do cumprimento da pena imposta pela justiça italiana por estupro coletivo. Robinho está preso desde março do ano passado.

Em novembro de 2024, por 9 votos a 2, o Supremo rejeitou pedidos de liberdade do ex-jogador. A defesa de Robinho questiona essa decisão da Corte.

Até o momento, os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes votaram pela rejeição do recurso da defesa do ex-jogador do Santos e da Seleção Brasileira. Com o voto de Gilmar, o placar está 2 a 1 pela manutenção da prisão.

O julgamento ocorre no plenário virtual do STF e foi retomado nesta sexta-feira. 

O que afirmou Gilmar Mendes?

Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes defendeu a derrubada da decisão do STJ que autorizou o cumprimento no Brasil da pena imposta pela Justiça italiana a Robinho. Segundo Mendes, o artigo 100 da Lei de Migração (2017) não pode ser aplicado de forma retroativa, já que o crime ocorreu em 2013.

Ele afirmou ainda que, mesmo validada a execução da pena pela Justiça da Itália, a prisão não poderia ocorrer sem o esgotamento de todos os recursos.

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