Paciente de transplante renal tem alta

O doador, que é irmão da paciente, também passa bem.

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A paciente do primeiro transplante renal realizado no Hospital Unimed Teresina (HUP), Rosângela Paslandim Araújo, recebeu alta. O doador, que é irmão da paciente, também passa bem.

Rosângela Araújo tem 32 anos, é pedagoga, e foi diagnosticada em 2011 com Glomeruloesclerose Segmentar Focal, GESF. Segundo o médico nefrologista Avelar Alves da Silva, a GESF é uma doença no rim que, frequentemente, evolui para a insuficiência renal crônica.

Há 2 anos, ela e o marido se mudaram do município de Guadalupe para Teresina para dar continuidade ao tratamento, que iniciou com medicação e ajustes na alimentação, chamado tratamento conservador. No entanto, a partir de setembro de 2018, a paciente teve que se submeter à hemodiálise. “O tratamento é muito difícil. Você passa mal, tem anemia, dor de cabeça...”, relembra.

Ao saber da necessidade do transplante, um de seus irmãos, Antônio Marcos Paslandim Araújo, pedreiro, de 30 anos, se dispôs a doar um de seus rins. “Desde o início, sabíamos que ela precisaria passar por isso em algum momento, e eu me coloquei à disposição”, conta ele, que nunca passou por uma cirurgia antes. A compatibilidade entre os irmãos superou os 70%.

Rosângela Araújo se alegrou com a atitude do irmão. “Agradeço muito ao meu irmão por esse ato de amor que ele teve por mim e à minha família, cujo apoio é muito importante. Que Deus possa compensar tudo que ele fez por mim além de tudo que eu puder fazer por ele”, finaliza.

O doador pontuou ainda que a equipe do HUP é muito atenciosa. “Depois de sair do hospital, houve um dia que eu estava sentindo dores e, ao ligar para o médico, ele se deslocou até onde eu estava para me atender”, relata.

O nefrologista Avelar Alves explicou que, no decorrer do primeiro ano depois do transplante, a paciente vai passar por um acompanhamento bem rigoroso, realizando exames duas vezes por semana nos dois primeiros meses.

Depois, o intervalo do acompanhamento é ajustado gradualmente de 15 em 15 dias, uma vez por mês e, por último, uma vez ao ano. “Dentro de 30 dias, ela já poderá voltar à rotina, como dar aula e fazer pequenas atividades em casa”, avaliou.



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