Passageiras mortas em queda de helicóptero em SP voavam pela primeira vez

Foi localizado na manhã desta sexta-feira (12) o helicóptero que estava desaparecido desde 31 de dezembro.

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Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto e Luciana Marley Rodzewics Santos | Reprodução

Luciana Marley Rodzewics Santos e a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, que morreram tragicamente na queda do helicóptero Robinson R44 no dia 31 de dezembro, quando saiu de São Paulo com destino a Ilhabela, voavam de helicóptero pela primeira vez, segundo Sidney Santos, pai e avô das vítimas. 

As duas foram convidadas para o voo pelo empresário Raphael Torres, que era amigo da família, e que também foi vítima da tragédia. Ainda de acordo com Sidney, a viagem tinha sido uma surpresa para Luciana e Letícia. 

"Era a primeira vez que elas viajavam de helicóptero. Nós não sabíamos da viagem [...] Disseram que era uma surpresa, um bate e volta do Réveillon", disse, acrescentando que Letícia era filha única de Luciana.

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A jovem não morava com a mãe. Ela vivia com os avós. Santos afirmou ainda que a família não pretende acompanhar as investigações das causas do acidente que culminou na morte de quatro pessoas. O velório das duas passageiras estava previsto para acontecer do meio-dia às 16h. Mas teve seu início adiantado para pouco antes das 11h30 e também vai terminar mais cedo.

"Como o Raphael [Torres] era amigo da família e elas eram maiores de idade, a gente não vai atrás dessa investigação. A gente vai começar a finalizar por aqui", afirmou.

As quatro pessoas que estavam a bordo | FOTO: Reprodução

Os destroços da aeronave foram encontrados na manhã de sexta-feira (12), por volta das 9h15, em área de mata densa, em Paraibuna, no Vale do Parnaíba. Estavam a bordo o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

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