Piauí registra mancha de óleo de 100 quilos

Relatório da Semar encontrou contaminação de óleo na Pedra do Sal, em Parnaíba, além do Coqueiro e Peito de Moça, em Luís Correia

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O litoral do Piauí foi um dos menos afetados pela contaminação de óleo que atinge as praias do Nordeste. A maior ocorrência registrada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) foi uma mancha isolada que pesava cerca de 100 quilos. Foram registradas manchas de óleo nas praias Peito de Moça e Coqueiro, em Luís Correia, além da Pedra do Sal, em Parnaíba.

Equipes da Semar estiveram no litoral durante uma semana para elaborar um relatório sobre a situação. “Fizemos o monitoramento de todo o  litoral piauiense, em todas as praias. Visitamos minuciosamente, de forma detalhada, locais possíveis de ocorrência de manchas, como depósitos de capim-agulha onde haviam corais e algas. Nós encontramos alguns pontos onde havia manchas de óleo. Na Pedra do Sal, em Parnaíba, além do Coqueiro e Peito de Moça, em Luís Correia. Nada foi detectado no Pontal, Ilha Grande, Cajueiro da Praia, Barrinha”, lista Renato Nogueira, auditor fiscal ambiental da Semar.

As manchas no litoral piauiense são mais espaçadas, geralmente agregadas ao material vegetal. “Foram encontradas manchas relativamente pequenas, além de uma que pesava cerca de 100 quilos. As outras eram manchas agregadas a capim e algas. O que foi planejado com as prefeituras foi que elas próprias farão a limpeza com agentes treinados pela Semar”, acrescenta Nogueira.

Mas nem todo mundo pode fazer o manejo do óleo encontrado nas praias do Nordeste. “Nós agradecemos a boa vontade das pessoas, mas é preciso fazer o treinamento adequado, porque é um produto tóxico que pode provocar reações alérgicas. Se você quer ajudar, procure a prefeitura. A Prefeitura de Luís Correia e a Marinha farão a limpeza de pequenas manchas entre o Coqueiro e Atalaia na quarta-feira”, pontua Renato Nogueira.

O material pode ser recolhido com uma pá, contra o vento, usando equipamentos de segurança individual e orientações adequadas. “Teve um local que, apesar de poucas manchas, tivemos maior dificuldade. Por conta do acesso difícil, um muro de contenção de pedras. Elas precisaram ser removidas, e como são pesadas, vai dar trabalho. Mas é importante dizer que não havia óleo misturado com água do mar”, lembra o auditor.

Novas manchas não estão descartadas. “Não podemos afirmar se pode haver novas manchas ou não. Mas precisamos ficar com a equipe em alerta para que haja a coleta e o condicionamento. As manchas começaram no final de setembro. Até o momento não encontramos resíduos no mar, o que não impede o banho”, finaliza.



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