Plataformas digitais reconhecem credibilidade do jornal impresso

As assinaturas digitais também têm crescido

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O jornal continua sendo a mídia que pauta os demais meios de comunicação, mesmo com o avanço dos meios digitais. Além disso, as assinaturas digitais têm crescido desde que a maior parte dos jornais adotou o paywall, cobrando pelo aceso ao seu conteúdo. Esse tema permeou o painel “A Visão do Mercado”, que integrou o evento de entrega do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa realizado hoje, em São Paulo.

Luiz Lara, presidente da Lew Lara /TBWA e um dos participantes do painel, lembrou que um meio digital como o WhatsApp utilizou o jornal para se pronunciar contra as fake news. A seu ver, isso aconteceu porque o meio jornal é o que mais passa credibilidade.

Além disso, o seu conteúdo viraliza nas redes sociais. No entanto, surge a questão de como monetizar essa característica especifica. “Os jornais devem cobrar pelo seu conteúdo e redes sociais deveriam remunerá-los por isso”, disse Lara.

O publicitário reconhece que é difícil monetizar em meio à fragmentação. O desafio maior é monetizar o digital de forma integrada. Uma das maneiras seria por meio dos pacotes digitais, a exemplo do aplicativo Folha Match. Outra iniciativa importante é a de catequizar os jovens das agências de propaganda sobre a importância do meio. Acostumados com o digital, os jovens não pensam nos jornais em suas campanhas publicitárias. Por isso, é preciso um trabalho de catequese.

Igor Puga, diretor executivo e de marca de Marketing do Banco Santander, foi mais enfático ao afirmar que em vez de se ficar discutindo os problemas da mídia impressa, os jornais deveriam tomar iniciativas mais concretas de aproximação com os anunciantes e oferecer soluções, como fazem as emissoras de televisão. Há uma divisão estanque entre a redação e o departamento comercial, sendo que as redações são inacessíveis”, afirmou. O ideal é que houvesse uma maior flexibilidade.

Puga lembrou que atualmente os vídeos fazem grande sucesso, na medida em que são mais fáceis de serem entendidos e degustados pela população com baixa instrução. “Os jornais também devem produzir vídeos e conteúdos multimídia. Não adianta apenas replicar o meio impresso no digital”, acrescentou.



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