Por causa da nova gripe, ministério encomenda equipamentos para hospitais

Respiradores serão usados em pacientes mais graves.

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O aumento no número de casos da nova gripe levou o Ministério da Saúde a encomendar novos equipamentos para os hospitais de referência. As orientações de prevenção à doença também foram reforçadas.

Em uma viagem, o caminhoneiro Nadir corta o Brasil. A carga que vai para o Nordeste saiu do sul do país –onde o número de casos da nova gripe é maior. “O que eu consigo cuidar, eu cuido. Se eu souber mais ou menos que tem uma pessoa suspeita, já evito, já não chego perto”, diz.

Os caminhoneiros são o alvo de uma campanha do ministério porque atravessam a fronteira com freqüência. Eles estão sendo orientados sobre os sintomas da doença e sobre como prevenir a nova gripe: lavar as mãos com frequência, proteger o rosto ao tossir ou espirrar e não dividir objetos como pratos e copos. A partir da próxima semana, soldados do exército vão ajudar neste trabalho nas fronteiras do sul do país.

Pessoas com doenças crônicas, crianças de até dois anos, grávidas e idosos continuam sendo considerados grupo de risco para o Ministério da Saúde porque têm a imunidade mais baixa. Mas o órgão já percebeu que a nova gripe tem uma incidência maior entre adultos jovens.

O fato tem chamado a atenção, mas o motivo ainda não foi descoberto. Outra preocupação: em alguns casos, a nova gripe tem evoluído para uma alveolite -uma inflamação nos alvéolos pulmonares que leva à pneumonia. E é aí que está o perigo. “No caso de um individuo contrair uma pneumonia, acende-se o sinal de alerta para maiores complicações, inclusive a morte”, afirma o pneumologista Ricardo Martins. Por isso, o ministério encomendou 160 respiradores, que são aparelhos usados para ajudar o paciente a respirar em casos graves.

Os equipamentos serão encaminhados para os hospitais de referência. “O grande desafio agora é organizar a rede pra atender bem as pessoas, principalmente atender as pessoas que necessitam de internação. Atendê-las adequadamente, tratá-las e impedir o óbito”, disse o ministro José Gomes Temporão.



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