'99% dos postos estão sem combustível', diz presidente de sindicato

O anúncio foi feito pelo presidente do sindicato dos postos

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A greve dos caminhoneiros chega ao oitavo dia nesta segunda-feira (28) com dúvidas sobre seus rumos mesmo após o governo anunciar mais concessões. O presidente Michel Temer (MDB) cedeu a reivindicações do movimento e anunciou na noite de domingo (27) cinco medidas, incluindo a extensão por 60 dias de um desconto de R$ 0,46 no preço do litro do diesel.

O presidente do sindicato dos transportadores de cargas e logística do Piauí (Sindicapi), Humberto Lopes, afirmou que as medidas do presidente atendem 80% dos anseios dos carreteiros. “Eles estão muito magoados, mas também estão sensíveis, eu acredito que essa greve por todo o dia de hoje seja encerrada. Nós somos a categoria que mais está torcendo para que acabe, nós estamos pagando diária. Recebemos um comunicado confirmando que a greve de São Paulo já acabou, a categoria aceitou e ia começar a se dispersar agora pela manhã. É algo muito grande que não se dispersa do dia para a noite, mas nós estamos muito preocupados com a sociedade e estamos tomando todas as providências para que se faça uma logística diferenciada. Estamos na confiança de que hoje a gente comece a trabalhar”, afirmou.


O presidente do Sindicato dos Postos Revendedores de Combustíveis, Alexandre Cavalcante, afirmou que menos de 10 postos tem gasolina em Teresina. A previsão é que até 12h, nenhum posto possua mais combustível.

“99% dos postos não tem combustíveis. Nesse momento, talvez 5 ou 10 postos tem combustível em Teresina. Eu torço para que a paralisação realmente acabe porque está causando um transtorno muito grande para a população, mas eu não sei se realmente vai acabar ou não. A Coronel Júlia está no comando das negociações com os motoristas de aplicativo porque eles que estão bloqueando o terminal, mas não sei se eles vão sair ou não.  

Acredito que não vai ter apoio da população porque ninguém está satisfeito com isso. O combustível que é liberado, quando chega no posto é vendido para todo mundo, não só para os serviços essenciais, porque a população briga porque temem precisar do produto. Chega o combustível  no posto com menos de duas horas acaba. Se não houver abastecimento a previsão é que acabe 12h em todos os postos de Teresina”, disse.



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