Professor de kung-fu é acusado de abusar de dez alunas em São Paulo

Segundo a polícia, ex-alunas de Nascimento formaram um grupo de Whatsapp para trocar mensagens sobre os supostos abusos.

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A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária por 30 dias do professor de kung fu Luiz Fabiano do Nascimento, acusado de abusar sexualmente de ao menos dez alunas, uma delas menor de idade, desde 2014.

Ao justificar o pedido de prisão, a Polícia Civil alegou que havia risco de fuga, já que o professor iria participar de uma competição nos Estados Unidos no mês que vem. O Ministério Público concordo com o pedido, concedido pelo juiz Jean Thiago Pereira.

Segundo a polícia, ex-alunas de Nascimento formaram um grupo de Whatsapp para trocar mensagens sobre os supostos abusos. Uma delas relatou que, em 2014, quando tinha 11 anos, foi "apalpada" pelo professor enquanto estava provando o uniforme na academia.

As demais vítimas têm entre 16 e 34 anos. Os depoimentos seguem um mesmo padrão. Na maioria dos casos, segundo as mulheres, Luiz usava o pretexto de corrigir a postura delas ou um movimento para passar a mão em suas partes íntimas.

Uma arquiteta de 29 anos disse que teve os seis tocados pelo professor. Outra mulher, de 32, relatou que o acusado encostou em sua virilha.

Em depoimento,  Luiz negou que tenha assediado quaisquer de suas alunas. Ele disse que dá aulas há cerca de 20 anos e que é normal encostar nos alunos para orientá-los a fazerem os exercícios corretamente, evitando lesões.



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