Racha é praticado em quatro pontos de THE, diz população

A morte de um motociclista que trafega por uma via onde estava acontecendo uma corrida ilegal de carros chamou a atenção para os rachas que acontecem

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O racha ou pega, como é conhecida popularmente a corrida ilícita de carros ou motocicletas, é proibida, mas não é difícil perceber sua prática nas grandes cidades e até na zona rural de alguns municípios.

A população de algumas regiões de Teresina confirmam que a capital tem pelo menos quatro pontos onde essa atividade é praticada com frequência.

Ontem (18), um motociclista foi morto por volta de 5h, na Avenida Alameda Parnaíba, no Marquês, zona Norte de Teresina. Ele foi atropelado por um carro em alta velocidade, que supostamente praticava essa atividade ilícita.

Um dos envolvidos no acidente foi identificado como Lucas da Silva Amâncio, que pilotava o carro, o outro era o motociclista Raimundo Mesquita de Oliveira, que morreu vítima do acidente.

Além de por em perigo as vidas de pedestres e de outros carros, os participantes de racha também correm grande perigo, pois geralmente os acidades são fatais.

Moradores de regiões como Avenida dos Ipês, Alameda Parnaíba, Raul Lopes e Ponte Leonel Brizola, que liga o Bairro Mocambinho à Pedra Mole confirmam que há a prática dessa atividade nesses locais. ?Eles começam na Raul Lopes, pegam a Ponte Estaiada e chegam até a Alameda Parnaíba.

Geralmente acontece depois das 23h. A partir desse horário a gente começa a ver carros e motos passando em alta velocidade. Algumas pessoas ficam em cima da ponte assistindo, pois não tem coragem de descer.

Outro local em que nós também sabemos que tem é a Ponte do Mocambinho?, disse Marina Pereira Gomes, que mora próximo à Alameda Parnaíba.

João Batista Franco, que mora próximo à Avenida dos Ipês também confirma a prática no local. ?São carros em alta velocidade, durante a madrugada. O barulho é alto e a bagunça é muito grande. Quando isso acontece, nós moradores denunciamos para a polícia, mas quando os policiais chegam eles fogem?, disse.

O chefe da seção de acidentes da Companhia Independente de Trânsito (Ciptran), capitão Emerson José da Silva, afirma que a Ciptran sempre realiza operações para coibir essa prática, de acordo com as informações do serviço de inteligência da Companhia.

?A Ciptran e o 5º BPM, responsável pela área da Avenida Raul Lopes, onde a prática é mais comum, estão fazendo operações para coibir essa prática no local e permitir a livre circulação das pessoas?, afirmou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES