RJ:Operação da PM deixa 5 mortos e 8 feridos na comunidade da Maré

Segundo Blaz, a ação na Maré foi emergencial

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Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas durante operação do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) no Complexo de Favela da Maré, na zona norte do  Rio de Janeiro, segundo informou na tarde desta terça-feira (06) o porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz. 

A ação começou por volta das 1h nesta terça-feira (6) e, até as 15h, não havia sido encerrada. Não foram divulgadas informações sobre as circunstâncias e origem dos disparos que provocaram as cinco mortes. 

Segundo Blaz, a ação na Maré foi emergencial e ocorreu devido a informações de uma concentração de traficantes de várias comunidades na região. 

"Bandidos da Maré e inclusive de outras comunidades estavam em reunião na comunidade e isso motivou a ação." O major não explicou o objetivo da mobilização dos traficantes. 

De acordo com informações da ONG Redes da Maré, o professor William de Oliveira, de 35 anos, e a tatuadora conhecida como Zezé, ambos moradores morreram da comunidade, morreram na Nova Holanda. Zezé foi atingida de madrugada e o professor pela manhã. As vítimas foram retiradas da favela por moradores com auxílio de um carrinho de mão. Os corpos foram levados para beira da avenida Brasil - Uma das mais movimentadas do Rio. 

Familiares de Oliveira estão na DH (Delegacia de Homicídios), na Barra da Tijuca, zona oeste carioca, para prestar depoimento. 

A terceira vítima foi identificada como Thiago Ramos Pereira. Ele chegou morto ao Hospital Federal de Bonsucesso com um tiro na cabeça. Outras duas vítimas não foram identificadas.

Além do Bope, participam da ação o BPChq (Batalhão de Polícia de Choque) e o BAC (Batalhão de Ações com Cães). Os grupos atuam nas comunidades do Parque União e Nova Holanda. De acordo com a polícia, o 22º BPM (Maré) montou um cerco no local. O objetivo da ação, segundo a PM, “é restabelecer a rotina dos moradores e prender os criminosos envolvidos na disputa do tráfico de drogas no local” 



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