Saiba o que fazer com o seu dinheiro durante a crise econômica mundial - Perdi metade do meu patrimônio na Bolsa. O que devo fazer agora?

A velocidade da crise envolvendo a escalada do surto do coronavírus e seus efeitos sobre a economia global pegou todo o mercado de surpresa. E para o investidor pessoa física, as incertezas sobre como lidar com seu patrimônio e que decisões adotar em um quadro de pânico dominaram a cena. - Perdi metade do meu patrimônio na Bolsa. O que devo fazer agora?

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Perdi metade do meu patrimônio na Bolsa. O que devo fazer agora?

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Gestores e alocadores de recursos recomendam paciência para o investidor. Embora as fortes quedas do mercado assustem e muito, as orientações são de não adotar medidas drásticas no portfólio, enquanto o ambiente de incertezas estiver se sobressaindo à racionalidade. E, se for para assumir mudanças, aproveitando os preços mais baixos dos ativos para recompor a carteira, que as compras sejam feitas aos poucos.

Se a pessoa estiver confortável, isto é, com uma carteira adequada ao seu perfil de risco e horizonte de investimento, a recomendação é não fazer nada no momento atual, diz Leticia Camargo, planejadora financeira com certificação CFP.

Mas se, com a queda dos preços dos ativos, a carteira ficar desbalanceada, com um percentual em risco menor do que o desejado, o investidor pode comprar aproveitar para ir às compras, respeitando o equilíbrio do portfólio.

O mesmo pode ser adotado por investidores sem exposição a risco que queiram ter um percentual do patrimônio em Bolsa, desde que tenham um horizonte de longo prazo. Esse aumento de posição, diz Leticia, deve ser feito com cautela, ao longo dos próximos meses. “O barato hoje pode ser caro amanhã.”

Antonio Costa, CEO da Azimut Brasil Wealth Management, afirma que a orientação aos clientes da casa foi ter muita cautela e evitar grandes alterações no portfólio. “Para recursos novos, nossa recomendação foi ficar da forma mais conservadora possível nesse primeiro momento e aguardar a hora correta para fazer uma alocação buscando um maior alfa”, diz.”Não estamos recomendando aumentar o risco nesse momento.”

Ainda que seja impossível saber o momento exato de retomada, Costa assinala que é melhor não se precipitar, ainda que o investidor possa perder parte do movimento de alta dos ativos.

Um levantamento feito pela XP Investimentos com 30 gestores de ações mostra que a maioria (53%) acredita que levará de um a dois anos para a bolsa voltar aos níveis pré-carnaval, na faixa de 115.000 pontos.

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