Servidores públicos se manifestam contra terceirização em Teresina

Os servidores foram convocados, a nível nacional, pela CUT

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Ocorreu na manhã de sexta-feira, 29, na Praça da Liberdade, no centro de Teresina, mais uma manifestação dos servidores públicos contra a terceirização, mudança de direitos trabalhistas e reajuste salarial. Os servidores foram convocados, a nível nacional, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e centrais sindicais da saúde, segurança e educação.

De acordo Antonia Ribeiro, diretora da CUT/PI, a paralisação é uma demonstração que o movimento social não concorda com as decisões tomadas pelo governo e pelo Congresso e garante que são ações, totalmente, contrárias aos anseios da classe trabalhadora.

“Estamos lutando contra o projeto de terceirização e retirada dos direitos da classe trabalhadora, que já vêm sendo debatidos ha algum tempo. Mas agora que foi resgatado, temos sido contra nas discussões, por terceirizar todo o serviço e isso para nós é um retrocesso muito grande”, afirma a diretora da CUT/PI.

Para Odeni de Jesus, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI) os projetos que encontram-se em tramitação no Congresso Nacional são motivos de temor para os servidores. “Os projetos contra os direitos dos trabalhadores e a favor da terceirização, que estão tramitando dentro do Congresso Nacional, trazem muitas preocupações para todos os serviços públicos, por dar fim ao concurso público, a CLT, que garante 13º salário e férias, além de reduzir salários e desorganizar toda a classe trabalhadora”, disse.

Outra categoria que também se mobilizou na manhã desta sexta, foi a do judiciário federal e eleitoral. Segundo a Madalena Nunes, diretora da Federação dos Trabalhadores do Judiciário Federal do estado, os servidores estão exigindo reajuste salarial.

“Os servidores públicos da categoria judiciária e eleitoral não tem política salarial, não temos data base e quando queremos reajustes, sempre, infelizmente, no Brasil, para se ter uma reposição da inflação é preciso fazer greve e é preciso se mobilizar. O último plano de reposição salarial foi em 2006, e desde então estamos sem reajuste. É um absurdo”, explica a diretora.



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