Pesquisadores do site Cybernews revelaram, na quarta (18), um vazamento de dados que teria exposto cerca de 16 bilhões de senhas. Apesar de haver dúvidas sobre a quantidade exata, por possíveis duplicações nos registros, o episódio reforça a urgência de medidas de segurança digital por parte dos usuários.
Recomendações
Uma das principais recomendações dos especialistas é o uso de senhas fortes e diferentes para cada serviço. Senhas longas, com mistura de letras, números e símbolos, oferecem mais resistência a tentativas de invasão. Frases criativas e de fácil memorização também podem aumentar a segurança. É importante evitar o uso de senhas repetidas em múltiplos sites.
Checagem
Para verificar se suas credenciais foram expostas em vazamentos anteriores, uma alternativa confiável é o site Have I Been Pwned, que permite consultar se seu e-mail ou senha aparece em bancos de dados comprometidos. Em caso positivo, a troca imediata da senha é essencial.
Gerenciadores de senhas
Com o aumento no número de contas online, lembrar de tantas senhas únicas pode ser difícil. Nessa tarefa, os gerenciadores de senhas são uma solução segura e prática. Há opções gratuitas, como os gerenciadores da Google, Microsoft e KeePass, além de serviços pagos como Dashlane e 1Password, que oferecem recursos avançados de criptografia e sincronização.
Camadas extras de proteção
Habilitar a autenticação em duas etapas é outro passo fundamental. Ela adiciona uma segunda barreira ao login, exigindo não apenas a senha, mas também um código gerado em tempo real por aplicativo ou enviado a um dispositivo confiável. Tecnologias como as passkeys, que utilizam biometria ou PIN, também estão ganhando espaço por dispensarem senhas convencionais.
Cuidado com tentativas de fraude
Mesmo sem vazamentos, golpistas utilizam técnicas de phishing para enganar usuários e obter suas credenciais. E-mails e sites falsos imitam marcas conhecidas e pedem informações pessoais. A recomendação é sempre verificar o endereço dos sites, desconfiar de abordagens urgentes ou mal escritas e nunca compartilhar dados sensíveis por links suspeitos. (Fonte: G1)