The Vejo no Centro traz passeios guiados para incentivar população

A história da cidade está diante dos olhos. Mas a agitação do cotidiano moderno às vezes não deixa o teresinense ver que aos pés da Igreja Nossa Senhora do Amparo, centro do município, está o marco zero de Teresina. A partir dele, foram definidos outros marcos que deram início ao projeto urbanístico da capital. 

A história de Teresina passa pela região central da cidade, e a Igreja é um dos símbolos mais importantes. Foi o primeiro templo católico levantado na região. Em apenas 130 dias de fundação da cidade, a construção foi finalizada. O próprio Imperador Dom Pedro Segundo doou 1 conto de réis para a construção da capela-mor da Igreja. 

A imagem de Nossa Senhora do Amparo foi trazida diretamente de Portugal, em 1850. A imagem foi encomendada por Conselheiro Saraiva. Lá estão implantadas as raízes do povo de Teresina. 

Crédito: Raíssa Morais

Próximo à região, também tem o Museu do Piauí, construído em 1859. O local já foi o palácio do governo. Tem também a Praça da Bandeira e o Palácio da Cultura, que são símbolos da arquitetura do Império. Tudo isso estará à disposição dos teresinenses em um verdadeiro giro cultural pela cidade. 

O The Vejo no Centro surge com uma proposta única, que fará com que os munícipes encarem a região com outros olhos. “Vamos atrair o público que não vai ao Centro. E isso é importante porque conhecemos nossa própria história, na região onde nasceu Teresina. O Museu também estará aberto em horários excepcionais para receber os visitantes do city tour do evento. Estaremos abertos de 16h às 23h30”, conta Dora Medeiros, diretora do Museu do Piauí. 

O projeto vai incentivar a população a conhecer, em detalhes, um dos maiores complexos culturais do Nordeste. “Vamos viabilizar um espaço gastronômico com restaurantes e foodtrucks, além de city tour. Será um ônibus com guia capacitado para percorrer um roteiro preestabelecido, mostrando as coisas que a cidade tem de bom”, avalia Venâncio Cardoso, gestor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec).

Crédito: Raíssa Morais