A vacina UFRJ Vac, antes de ser testada em humanos, pesquisadores da Coppe/UFRJ vão decidir qual é a variante do coronavírus que irá orientar o desenvolvimento do imunizante. Os testes em animais terão início neste mês ainda e a previsão é que termine em setembro.
Segundo a professora Leda Castilho, coordenadora do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe/UFRJ, a tecnologia usada no desenvolvimento da vacina pode se adaptar a cada variante.
A vacina da UFRJ é baseada na cópia de uma proteína. Ela é como uma cobertura para a superfície do vírus, e se chama proteína recombinante. A proteína do coronavírus, de nome spike ou proteína S, é a mesma que aparece nas variantes, mas com algumas mutações.
Testes em camundongos
Durante os testes em camundongos, que tiveram início no ano passado e estão em fase final, os cientistas do Lecc da Coppe/UFRJ verificaram que a UFRJ Vac se mostrou eficaz contra as variantes P1 e P2, identificadas em Manaus e no Rio de Janeiro, e a variante Beta, da África do Sul.
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