Vigilância Sanitária fiscaliza alimentos comercializados no Corso

Maior Corso do Mundo será realizado no próximo dia 18 de fevereiro.

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O Corso é um momento de alegria e fica melhor ainda quando celebrado com saúde. Para garantir isso, a Vigilância Sanitária Municipal fiscalizará todos os comerciantes de alimentos e bebidas presentes no local no dia 18 de fevereiro. O objetivo é evitar o consumo de produtos que não respeitem as normas de segurança alimentar.

Foi intensa a procura para inscrições de ambulantes e vendedores que pretendem usar o espaço e comercializar bebidas e comidas na área que corresponde a Avenida Raul Lopes durante o Corso 2017. Ao todo, 400 fichas foram cadastradas pela equipe da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Leste (SDU Leste). As inscrições foram  encerradas na última sexta-feira, 3. Neste ano, por orientação do Ministério Público, o número de inscrições foi limitado.

“Serão levados em conta fatores como o manuseio dos alimentos, o uniforme dos vendedores, assim como o acondicionamento dos produtos”, conta Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde.

Ela explica que os vendedores devem estar uniformizados, usando avental, touca e luvas. O responsável pelos alimentos não deve manipular dinheiro nem usar nenhum tipo de adorno. “Pratos e talheres devem ser descartáveis e, para garantir que não haja reutilização, aconselhamos os clientes a destruir estes utensílios logo após seu uso, bem como quebrar os palitos de churrasco”, aconselha Amariles Borba.

Um dos aspectos observados será o acondicionamento de maionese, ketchup e molhos (que não devem estar disponíveis em bisnagas, e sim em sachês industrializados) e dos próprios alimentos, que não podem estar expostos a insetos, poeira e outros agentes contaminantes.

A venda de água, refrigerantes e outras bebidas também passará por fiscalização. Serão observadas a data de validade e também os lacres das garrafas de água mineral, para evitar falsificações, bem como o acondicionamento dos produtos. As mercadorias que estiverem fora das especificações serão recolhidas pelas equipes da Vigilância Sanitária e os ambulantes serão cabíveis de penalidades como descredenciamento, suspensão e multa.

CUIDADOS COM COMIDA DE RUA

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) por meio da Gerência de Vigilância Sanitária (GEVISA) alerta a população para que tanto o consumo como a comercialização de alimentos na rua seja feita de forma consciente para não se transformar em perigo para a saúde.

Recomenda-se aos consumidores de lanches rápidos que observem, de maneira geral, as condições de higiene do estabelecimento (ponto de venda, equipamentos, utensílios etc.), a higiene pessoal do vendedor, a maneira como ele manipula o produto (armazenamento e preparo) e a qualidade dos ingredientes utilizados nos lanches.

A venda de alimentos na rua é uma atividade proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Atualmente, os únicos pontos liberados são os food trucks, pois eles manipulam alimento preparados previamente. Nestes casos, a GEVISA realiza a fiscalização na cozinha onde ocorre este pré-preparo e segue todos os procedimentos adotados para restaurantes e lanchonetes, como a exigência de atestado de saúde dos manipuladores e verificação da procedência dos alimentos.

Os vendedores ambulantes são liberados para atuar em época de grandes eventos, como o corso. Para ter sua participação regularizada, eles devem efetuar um cadastro junto à GEVISA. Além disso, durante os eventos, os fiscais da GEVISA percorrem os locais para verificar se todas as exigências estão sendo seguidas corretamente.



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