O Aeroporto de Teresina, junto com outros 16 aeroportos brasileiros, foi vendido para a empresa mexicana Cancún, S.A. de C.V., que faz parte do Grupo Aeroportuário del Sureste (ASUR). O grupo já administra vários aeroportos no México e outros países da América Latina.
O QUE ACONTECEU
Esses aeroportos no Brasil eram operados pela Motiva, antes chamada CCR Aeroportos. A empresa assumiu o aeroporto da capital piauiense em março de 2022. Segundo a Motiva, a mudança para o novo grupo não será imediata. A empresa continuará como responsável pela administração durante os próximos meses até que toda a troca seja concluída.
Entre janeiro e outubro deste ano, o aeroporto de Teresina movimentou mais de 800 mil passageiros e hoje oferece voos diretos para seis cidades.
Além de Teresina, outros grandes aeroportos também passarão para as mãos do grupo mexicano, como os de Belo Horizonte (Confins e Pampulha), Curitiba, Goiânia, Foz do Iguaçu, Navegantes, São Luís, entre outros.
A venda total somou R$ 11,5 bilhões, valor que inclui tanto o pagamento pelas ações quanto dívidas associadas aos aeroportos. A operação envolve a transferência de 100% da participação da Motiva na empresa que reúne seus 20 aeroportos no Brasil e no exterior.
O presidente da Motiva, Miguel Setas, afirmou que a venda faz parte da estratégia da empresa de concentrar investimentos em rodovias e ferrovias, áreas consideradas prioritárias no planejamento da companhia.
A Motiva Aeroportos, que agora será totalmente assumida pelo grupo mexicano ASUR, registrou no último ano a movimentação de 47 milhões de passageiros e mais de 200 rotas. A conclusão da venda ainda depende de aprovação da ANAC, de credores e de órgãos reguladores dos outros países onde a empresa também atua.
Aeroportos incluídos na venda
Teresina
Curitiba
Bacacheri (Curitiba)
Foz do Iguaçu
Londrina
Belo Horizonte (Confins)
Belo Horizonte (Pampulha)
Goiânia
Pelotas
Bagé
Uruguaiana
Navegantes
Joinville
São Luís
Imperatriz
Petrolina
Palmas