Foi preso em Parnaíba o acusado de matar a tiros Laiane dos Santos Lima, de 24 anos, enquanto ela estava na garupa de uma motocicleta, na Estrada do Céu, no Alto do Batista, na Ilha de Santa Isabel, litoral do Piauí. O MeioNews apurou que se trata de Lucas Ferreira de Oliveira, conhecido popularmente como “Luquinha”. O caso ocorreu em abril de 2022.
A ação foi realizada nesta quarta-feira (16) pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Parnaíba (DHPP), que cumpriu um mandado de prisão preventiva em desfavor de Lucas. Além da morte de Leilane, ele é investigado pela tentativa de homicídio contra o companheiro da vítima.
VÍTIMA ESTAVA INDO LEVAR O FILHO PARA VACINAR
As investigações apontam que, por volta das 11h do dia 30 de abril de 2022, Laiane estava em uma motocicleta conduzida por seu companheiro, enquanto ambos levavam o filho de apenas um ano e quatro meses, que estava sobre o tanque do veículo, para ser vacinado.
EMBOSCADA
Segundo denúncia do Ministério Público, Lucas e mais dois indivíduos, identificados como Marcelo do Nascimento Souza, conhecido como “Esquisitão”, e Vitor Costa do Nascimento, conhecido como “Malvadão”, estavam armados e escondidos em um matagal às margens da estrada.
Eles ordenaram que o companheiro da vítima parasse a moto. No entanto, temendo pela própria vida e a de sua família, ele acelerou o veículo na tentativa de fugir. Diante disso, os três acusados passaram a efetuar disparos com armas de fogo.
Laiane foi atingida nas costas e morreu ainda no local. Seu companheiro também foi baleado e socorrido em estado grave para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde. A criança não foi atingida pelos disparos.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
O crime foi qualificado por motivo torpe e por ter sido cometido mediante emboscada. Consta ainda na denúncia do Ministério Público que a motivação do crime seria um ritual de “batismo” da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo o que foi apurado, o supracitado crime ocorrera como um ritual de “batismo” dos ora denunciados na organização criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC, eles teriam que matar alguém para serem aceitos definitivamente na facção em questão. Ante o exposto, é certo afirmar que os sujeitos, a mando da organização criminosa da qual são informalmente integrantes, organizaram-se de maneira ordenada para praticarem o crime, para que assim, fossem definitivamente “batizados” formalmente como membros do PCC.