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Caso Emilly Yassmyn: polícia conclui inquérito e acusados são denunciados pelo MP

Um dos acusados é denunciado por feminicídio majorado, e ambos por ocultação e destruição do corpo da jovem em Teresina.

Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa. | Foto: Reprodução
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Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa foram denunciados pelo Ministério Público do Piauí após a conclusão do inquérito policial referente à morte de Emilly Yassmyn Silva Oliveira. A vítima foi encontrada morta no dia 6 de dezembro deste ano, após ser enforcada e ter o corpo incendiado.

As investigações foram concluídas e, em seguida, o Ministério Público ofereceu denúncia contra os dois por feminicídio majorado e ocultação e destruição de cadáver. Hilton responderá por ambos os crimes, enquanto Carlos foi denunciado pela participação direta na ocultação e destruição do corpo da vítima.

Emilly Yassmyn Silva Oliveira./Foto: Reprodução

Emilly era natural da Bahia, mas residia em Pernambuco, segundo informou a mãe em entrevista ao MeioNews. Ela desapareceu no dia 30 de novembro, em Teresina (PI). O corpo da vítima foi encontrado em uma área de mata de difícil acesso, na região da Estrada da Alegria, zona Sul da capital piauiense.

Como o crime aconteceu

Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, a vítima recebeu, pelas redes sociais, um convite de Hilton Carvalho. Em depoimento, ele afirmou que desistiu do encontro e tentou pagar apenas parte do valor combinado, de R$ 1.500. 

A vítima recusou e teria dito que chamaria “amigos” para receber o restante. Hilton disse ter se sentido intimidado. Diante disto, ele aplicou um golpe de mata-leão e, em seguida, a estrangulou com um fio de internet. 

Com a ajuda de Carlos Roberto da Silva, conhecido como “Neném”, o corpo foi levado para uma área de mata, a cerca de 10 km do local. Carlos teria comprado combustível e auxiliado a incendiar o corpo da jovem.

Corpo encontrado e prisão

Após a prisão, Hilton indicou à polícia o local onde o corpo foi deixado, já carbonizado e reduzido a ossada. No dia 7 de dezembro, a Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva de Hilton Carvalho e Carlos Roberto da Silva. O pedido de relaxamento da prisão feito pela defesa foi negado.

Suspeitos de matar Emilly Yassmyn deixam a sede do DHPP - Imagem: Divulgação/Polícia Civil

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