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Caso Tatiana Medeiros chega ao terceiro dia de audiência nesta quarta-feira (26)

Tatiana Medeiros foi presa em abril durante a Operação Escudo Eleitoral. A PF afirma que ela comandava um esquema de compra de votos com apoio de uma facção criminosa.

Tatiana Medeiros na terça-feira (25) | Foto: Reprodução
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As audiências de instrução e julgamento do caso envolvendo a vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), continuam nesta quarta-feira (26), terceiro dia da etapa. Pelo menos 29 pessoas devem ser ouvidas.

Na terça-feira (25), quando ocorreu o segundo dia, 14 das 25 testemunhas previstas marcaram presença. Uma delas passou mal durante a sessão e acabou dispensada pela defesa.

Na terça-feira, a audiência se voltou para as testemunhas indicadas pelas defesas dos réus ligados ao chamado “núcleo familiar”: a própria Tatiana; o companheiro, Alandilson Passos; a mãe, Maria Odélia Medeiros; e o padrasto, Stênio Ferreira Santos.

O que já aconteceu e o que vem pela frente

Na segunda-feira (24), primeiro dia das oitivas, 12 testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público foram ouvidas.

As audiências seguem até sexta-feira (28).

    •    Quarta (26) e quinta (27): depoimentos de testemunhas dos demais réus.

    •    Sexta (28): interrogatório dos nove investigados.

Depois dessa fase, a Justiça abre prazo para pedidos de novas diligências e para apresentação das alegações finais. Só então o processo segue para decisão da Justiça Eleitoral. O Ministério Público reforça que só falará em possibilidade de condenação após toda a instrução ser concluída.

Quem são os réus e do que são acusados

A investigação apura crimes como organização criminosa, compra de votos e lavagem de dinheiro. Os acusados são:

    •    Tatiana Teixeira Medeiros (vereadora) – organização criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, peculato e lavagem de dinheiro.

    •    Alandilson Cardoso Passos (companheiro) – organização criminosa, corrupção eleitoral, violação do sigilo do voto, agiotagem e lavagem de dinheiro.

    •    Stênio Ferreira Santos (padrasto) – organização criminosa, corrupção eleitoral, violação do sigilo do voto, peculato, apropriação indébita eleitoral, agiotagem e lavagem de dinheiro.

    •    Maria Odélia Medeiros (mãe) – organização criminosa, corrupção eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro.

    •    Emanuelly Pinho de Melo (assessora) – organização criminosa, corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro.

    •    Bianca Medeiros (irmã) – organização criminosa e corrupção eleitoral.

    •    Lucas de Carvalho Dias Sena (cunhado) – organização criminosa e corrupção eleitoral.

    •    Bruna Raquel Lima Sousa e Sávio de Carvalho França (funcionários da ONG Vamos Juntos) – organização criminosa e corrupção eleitoral.

PRISÃO DE TATIANA

Tatiana Medeiros foi presa em abril durante a Operação Escudo Eleitoral. A PF afirma que ela comandava um esquema de compra de votos com apoio de uma facção criminosa. A vereadora foi afastada do cargo, passou um período presa, depois foi internada e, mais tarde, conseguiu prisão domiciliar por motivos de saúde.

Em outubro, uma liminar anulou parte das provas, mas o Tribunal Regional Eleitoral manteve o afastamento dela da Câmara por entender que seu retorno poderia interferir na investigação.

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