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Caso Tatiana Medeiros: Mãe admite que entregou celular para vereadora na prisão em Teresina

Diante do ocorrido, o promotor de Justiça Assuero Stevenson defende que a mãe da vereadora também seja alvo de investigação pelas autoridades.

Tatiana Medeiros | Foto: Redes Sociais
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A mãe da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) admitiu ter entregue um celular à filha, que está presa no Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), em Teresina. Além do aparelho, um tablet também foi encontrado com a parlamentar na unidade prisional. Diante do ocorrido, o promotor de Justiça Assuero Stevenson defende que a mãe da vereadora também seja alvo de investigação pelas autoridades.

As investigações do IPM vão prover, ao final, se constando que foi ela ou não que facilitou a entrada do celular ou não, o processo será remetido para a Secretaria de Segurança, disse o promotor ao MeioNews.

O QUE ACONTECEU?

  • Tatiana Medeiros foi presa em 3 de abril pela Polícia Federal e está no QCG da PM-PI;
  • Um celular e um tablet foram encontrados em sua cela na terça-feira (20). Ela culpou o advogado, que negou;
  • No dia seguinte, Tatiana foi encontrada desacordada e levada ao hospital. Ela abusou do uso de medicações para o controle da pressão arterial;
  • Tatiana é acusada de lavagem de dinheiro e envolvimento com uma facção criminosa que teria financiado sua campanha eleitoral em Teresina.

APARELHOS ENCONTRADOS NA PRISÃO

Após o flagrante, a Corregedoria da PM-PI abriu processo administrativo para investigar a presença dos aparelhos eletrônicos no local. A mãe da vereadora,  Maria Odélia, confessou que entregou o celular, e acrescentou que o tablet estava com a parlamentar desde quando foi presa. 

As declarações constam na Corregedoria da Polícia Militar do Piauí, dadas por Maria Odélia no final da manhã desta sexta-feira (23).

O inquérito tem que ser totalmente formalizado, porque quem facilita comete crime, e tem que saber se algum policial facilitou. Se não ficar caracterizado que nenhum policial facilitou e ela disse que foi ela, então o inquérito será remetido para justiça comum através da Secretaria de Segurança, que o delegado poderá aprofundar a investigação, ou o Ministério Público oferecer a denúncia depois que já tiver formalmente perfeito, mas isso é só justiça que vai dizer, explicou o promotor Assuero Stevenso.

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