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Casos confirmados de dengue caem 38% em Teresina em 2025, mas população deve manter alerta

De acordo com a FMS, cerca de 80% dos focos do mosquito são encontrados nas residências; é fundamental evitar o acúmulo de água parada

Casos confirmados de dengue caem 38% em Teresina em 2025, mas população deve manter alerta | Foto: Reprodução
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Os casos confirmados de dengue no período de janeiro a julho de 2025 apresentaram queda de 38% em Teresina. Os dados são foram registrados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) e totalizaram 2.932 casos contra 4.729 no mesmo período de 2024. Mesmo com a redução, as autoridades recomendam que a população siga alerta e procure atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores de cabeça, musculares e articulares, mal-estar, manchas vermelhas, náuseas e, em casos graves, sangramento.

As ações de prevenção colaboraram diretamente para essa diminuição, incluindo visitas pelos agentes de combate a endemias da Gerência de Zoonoses aos domicílios e locais estratégicos, campanhas educativas e o recolhimento de pneus em borracharias. Também foi concluído o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA) e investigações ambientais têm sido realizadas para controle do mosquito.

Combate à dengue (Foto: Reprodução/ Fundação Municipal de Saúde (FMS)

Medidas de prevenção

Alinhada ao Ministério da Saúde, uma nova estratégia foi iniciada. A medida inclui a instalação das ovitrampas, armadilhas que simulam o ambiente ideal para a colocação de ovos do mosquito Aedes aegypti. Colocadas uma vez ao mês, durante sete dias, em casas selecionadas nos bairros da zona leste e norte da cidade, elas são monitoradas, permitindo a identificação de áreas críticas e a intensificação das ações de controle. Essa ação se repete mensalmente.

O diretor de Vigilância em Saúde da FMS, Walfrido Salmito, destacou a necessidade do envolvimento ativo da população nesse combate à dengue, uma vez que cerca de 80% dos focos do mosquito são encontrados nas residências. “É fundamental evitar o acúmulo de água parada em recipientes que possam servir de criadouros. Contamos com a colaboração de todos para eliminar esses focos e prevenir novos casos. Essa é uma missão coletiva”.

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