Um dos acusados de ter efetuado disparos de arma de fogo contra um policial militar, identificado como Silva Santos, na noite de quinta-feira (17), foi preso, no início da tarde desta sexta-feira (18), no Parque São Jorge, zona Sul de Teresina.
O outro acusado conseguiu fugir do cerco policial. O indivíduo preso no Parque São Jorge foi identificado como Geovanne Castro e Silva. Ele foi reconhecido pelo policial militar, lotado no 22º Batalhão, alvo dos disparos.
Após ser preso, ele foi conduzido à Central de Flagrantes, para a realização dos procedimentos cabíveis.
SOBRE A TENTATIVA DE HOMICÍDIO
Um policial militar foi perseguido e alvo de disparos na noite de quinta-feira (17), em Teresina. O caso aconteceu quando o soldado, identificado como Silva Santos, chegava em casa, na Vila Santa Maria, Zona Sul da capital. Segundo relatos, dois indivíduos em um carro passaram a segui-lo e efetuaram tiros em sua direção.
O militar, que estava de folga, tentou se proteger e chegou a pedir reforço pelo rádio. Na tentativa de fuga dos criminosos, ele seguiu por vias alternativas até perceber que os suspeitos continuavam o acompanhando. O confronto teve sequência já na região do Parque São Jorge, onde os criminosos voltaram a atirar, desta vez contra equipes do 17º Batalhão da Polícia Militar que deram apoio ao soldado.
ÁREA DE OPERAÇÕES
A troca de tiros aconteceu próximo ao campo de futebol do bairro, onde a polícia já havia realizado operações recentes. O carro usado pelos suspeitos foi abandonado na Rua Teresinha da Costa Silva. Eles fugiram a pé e seguem sendo procurados. O veículo foi levado para o 17º Batalhão, onde o policial também prestou depoimento. O caso foi encaminhado à Central de Flagrantes.
Região marcada por conflitos entre facções
A tentativa de homicídio contra o soldado ocorre em meio a uma escalada de violência registrada no Parque São Jorge. Na madrugada do mesmo dia, a casa de um homem conhecido como “Padeiro”, apontado como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi alvo de um ataque a tiros. Cerca de 50 disparos teriam sido efetuados contra o imóvel, segundo relatos de moradores.
A suspeita da polícia é de que o ataque tenha sido cometido por integrantes de uma facção rival, conhecida como “Turma do 007”, que disputa o controle do tráfico de drogas na região. Dois suspeitos, conhecidos como “Pinto” e “Madrugadão”, estariam envolvidos na ação.
No ano passado, uma operação do Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) já havia sido realizada na mesma área. Na ocasião, o “Padeiro” conseguiu fugir por uma rota clandestina, enquanto cinco pessoas, incluindo sua filha, foram presas.