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“Configurem os despertadores”: delegado diz que operação Faixa Rosa terá novas fases

A ação tem como alvo mulheres com atuação direta em facções criminosas no Piauí.

Operação Faixa Rosa | Policia Civil

A operação “ Faixa Rosa”, ação tem como alvo mulheres com atuação direta em facções criminosas no Piauí, terá novas fases. A informação foi confirmada pelo delegado Charles Pessoas, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), durante entrevista ao podcast “Crime e Castigo”.

Não existe a possibilidade. Terá novas fases, com certeza. Isso é uma afirmação. Em breve, nós iremos deflagrar outras operações. Infelizmente, também envolvendo mulheres que atuam no tráfico entorpecente. Constatamos essa situação, essa modalidade e ela será firmemente combatida aqui no estado do Piauí.

INFLUENCERS E ALVOS 

Iniciada em 30 de abril, a ação destaca o crescimento da participação estratégica de mulheres no crime organizado, e em como a investigação especializada e a articulação interinstitucional para combatê-lo. Dentre principais os alvos e presas, estão influencers como “Ana Azevedo”, “Arlequina” e “Lalazinha”. O delegado ainda deixou o seguinte recado:

As mulheres que pensarem ou então já integrarem essas células criminosas, elas podem configurar o despertadores, porque nós iremos dar o mesmo tratamento que a gente dá para os presos criminosos do sexo masculino.

ORIGEM DAS INVESTIGAÇÕES

As medidas são fruto de desdobramentos investigativos oriundos da Operação DRACO 198, deflagrada em março deste ano, que culminou na apreensão de um aparelho celular vinculado a A. da S. M., tia de um dos líderes da organização e integrante ativa do núcleo feminino.

A análise pericial do dispositivo revelou elementos contundentes de estrutura hierarquizada, incluindo um grupo de WhatsApp intitulado "A LUTA NÃO PARA", no qual foram identificadas mensagens, cadastros, estatutos e ordens internas relacionadas à atuação das investigadas.

ATUAÇÃO FEMININA

As investigações apontam que elas são responsáveis pela disseminação de ordens hierárquicas, aplicação de disciplina interna, recrutamento de novos membros, arrecadação de valores ilícitos e organização logística de atividades criminosas, com foco especial no tráfico de entorpecentes e no suporte a ações violentas.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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