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Polícia cumpre mandados na casa de envolvido em racha que matou duas pessoas na BR-343

A ação, que integra o Pacto pela Ordem, teve como alvo suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Deivison José dos Santos Lima, conhecido como “Deivison Extourado” | Reprodução

Deivison José dos Santos Lima, conhecido como “Deivison Extourado”, é um dos alvos da operação Capital Oculto, deflagrada pelas polícias Civil e Militar do Piauí. A ação, que integra o Pacto pela Ordem, teve como alvo suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Deivison não foi encontrado em casa localizada em um condomínio de luxo e está foragido. Ele já havia sido preso em 2024, após ser apontado como um dos participantes de um racha que terminou na morte de duas pessoas na BR-343, entre Altos e Campo Maior, no ano de 2018. Na época, cinco pessoas foram indiciadas por corrida ilegal com resultado morte, previsto no Código de Trânsito Brasileiro. 

O caso que o levou à Justiça envolve uma disputa de alta velocidade entre veículos de luxo, ocorrida entre Teresina e Campo Maior. Durante o trajeto, dois carros colidiram sobre a ponte do Riacho do Povo. Um dos veículos pegou fogo e duas pessoas morreram:

    •    Pedro Barbosa de Carvalho Filho, que estava no banco do passageiro;

    •    José Agenor Paiva Igreja Segundo, motorista de uma BMW, que não resistiu aos ferimentos.

De acordo com imagens de câmeras de segurança, os veículos trafegavam a altíssima velocidade. O painel da BMW travou marcando 220 km/h, evidenciando o risco extremo da prática.

CONDOMÍNIO DE LUXO

Deivison mora condomínio de alto padrão localizado na BR-343, saída de Teresina. No local, os policiais apreenderam arma de fogo, um veículo de luxo, um relógio Rolex e outros bens de valor, que agora também entram no foco da investigação por lavagem de dinheiro.

Além do histórico no racha de 2018, ele é apontado como colaborador de uma facção criminosa e usaria empresas de fachada para movimentar recursos obtidos por meios ilícitos.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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