A Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2), mais uma fase da 'Operação Cerco Fechado', que está sendo realizada em várias zonas de Teresina e também no interior do Estado. São diversos mandados de busca e apreensão e também de prisão.
Até o momento, pelo menos seis pessoas já foram presas em Teresina e encaminhadas à sede do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Um dos presos fazia uso de tornozeleira eletrônica. Alguns dos presos teria envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
30 MANDADOS CUMPRIDOS PELO DRACO
O Draco, durante a operação, cumpriu mandados no Parque Universitário, com o objetivo de desarticular uma célula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). São 30 mandados judiciais que miram indivíduos integrantes dessa organização criminosa, incluindo adolescentes, de 15 a 17 anos, envolvidos em crimes graves registrados em Teresina. Também ficou comprovado o envolvimento em homicídios ocorridos na zona Leste da capital.
Em entrevista à Rede Meio Norte, o coordenador do Draco, delegado Laércio Evangelista, falou da Operação Cerco Fechado, que ocorre em todo o estado, com mais de 60 pessoas presas e dentro dessa ação, a operação realizada pelo Draco, no Parque Universitário, que teve como alvo uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC), onde nove pessoas foram detidas, envolvidas em roubo de veículos em Teresina.
É mais uma operação da Secretaria de Segurança, a operação Cerco Fechado, com 60 mandados judiciais e 63 presos até o momento em todo o estado. O Draco também deflagrou uma operação no Parque Universitário, com 30 mandados e 9 detidos, sendo três autuados em flagrante, indivíduos envolvidos com o PCC, com vários antecedentes criminais. Eles atuavam no roubo de veículos e de maneira violenta, fazendo reféns. A maioria são adolescentes e jovens, disse o delegado.
ENVOLVIMENTO ENTRE ADOLESCENTES E ADULTOS
Outro ponto grave identificado foi a interação criminosa entre adolescentes e adultos, revelando que parte dos investigados já acumula mais de 10 passagens tanto pelo sistema socioeducativo quanto pelo sistema criminal, demonstrando uma trajetória contínua no mundo do crime. Além disso, verificou-se que os integrantes utilizavam bailes de reggae para fortalecer vínculos, ostentar armas de fogo e produzir vídeos de apologia ao crime.
A ação contou com o apoio das seguintes forças de segurança: BOPE, FEISP, Força Tática, Inteligência da Polícia Civil e Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.